Muito tem se falado de vacinas no Brasil. Afinal de contas, quem não escutou falar da CoronaVac ou da tal vacina de Oxford? A chuva de informação é tão grande que fica até difícil de entender. Pensando nisso, preparei um artigo com especificações e diferenças de cada uma delas. Confira aqui:

CoronaVac/Butantan

A tão falada vacina do Butantan é produzida por meio de tecnologia de origem chinesa, sendo produzida com o vírus inativado. Esta é a forma mais tradicional de desenvolvimento de vacinas. Até agora sua eficácia geral comprovada é de 50,34% e 78% em casos que necessitam de cuidados médicos. 

Oxford/Astrazeneca/Fiocruz

Produzida pela Universidade de Oxford, a vacina utiliza uma tecnologia diferente, chamada de Vetor viral não replicante, utilizando-se de um vírus vivo como adenovírus, sem capacidade de replicação dentro do organismo. 

Esse adenovírus é modificado, de forma a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína chamada de espícula, permitindo que o sistema imunológico combata o vírus.  Após a realização de dois testes diferentes, a vacina teve a eficácia médica comprovada de 70%, segundo seus desenvolvedores.

Pfizer/BioNTech 

Esta modalidade de vacina utiliza a tecnologia denominada de RNA mensageiro. Diferentemente das demais, os imunizantes são criados a partir da cópia de sequências de RNA do próprio vírus, por meio de engenharia genética. 

Esta cópia não é capaz de trazer danos à saúde – como o próprio vírus – porém fica encarregada de dar o start na reação das células de seu sistema imunológico capaz de criar um robusto mecanismo de defesa contra o coronavírus.

A Pfizer, farmacêutica produtora da vacina em parceria com o laboratório alemão BionTech anunciou que após a terceira fase de testes suas vacinas apresentaram uma eficácia de 95% sendo uma das mais promissoras no combate à doença.

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